História de Roma
Segunda a lenda, Roma foi fundada por Rômulo, o primeiro dos sete reis de Roma, em 753 a.C. O Império Romano durou mais de mil anos, até 476 d.C. No tempo de Augusto havia mais de um milhão, talvez um milhão e meio de habitantes. Em 313 o Imperador Constantino concedeu ao cristianismo liberdade de culto e Roma tornou-se o mais importante centro do papado. Na idade média atravessou um período de decadência e seus habitantes diminuíram enormemente.
Nos séculos V e VI alcançou uma época de grande esplendor. A cidade de Roma teve uma grande expansão e foram construídos os mais importantes monumentos artísticos como, por exemplo, a Capela Sistina. No século XIX, depois do “Risorgimento” e da guerra de independência, Roma deixou de ser a capital do Estado Papal e, em 1870, com a unificação, tornou-se capital da Itália.
Os primeiros habitantes de Roma, os latinos, construíram no atual Lazio uma série de vilarejos onde viviam da agricultura e pastoreio. Um desses vilarejos, sobre sete colinas, foi chamado de Roma que significa “Cidade do rio”. Roma, de fato, encontra-se vizinha ao rio Tevere. O Tevere permitiu que Roma se desenvolvesse.
Por cerca de 250 anos foi uma monarquia. Durante o período monárquico o povo de Roma era dividido em duas classes sociais: os patrícios, que faziam parte do senado, e os plebeus, que não tinham nenhum direito político.
Depois a população se revoltou e foi fundada a República com dois cônsules e um senador. A lei era ordenada oralmente pelos magistrados; mais tarde os plebeus conseguiram que fossem grafadas sobre placas de bronze.
Apesar das lutas internas, Roma se expande cada vez mais. Tornou-se dona de quase toda a Itália e grande parte das terras banhadas pelo mar mediterrâneo.
Em 48 a.C. cai a República e nasce o Império Romano. Durante o império de Otavio Augusto, Roma vê-se em um grande momento de paz. Sobre ele nasce Jesus Cristo, em uma província do Império Romano: a Palestina. Em todo o imenso império conquistado os romanos deixaram marcas de sua civilização. No final do século IV d.C. o Império Romano se divide em dois: Império Romano do Oriente e Ocidente. No século V, com as invasões bárbaras, o império cai.
Na idade média, Roma passa a ser importante porque se torna sede do papado. Em 1870 torna-se capital da Itália.
A lenda de Rômulo e Remo, provavelmente, nasceu para dar nobre origem a cidade. De fato, Rhea Silvia, mãe dos gêmeos, era filha do rei de Alba Longa, descendente de Eneias, um dos heróis do mundo clássico.
A lenda sobre a origem de Roma
Segundo a lenda, Roma foi fundada por Rômulo, irmão gêmeo de Remo. Rômulo e Remo são filhos de Rhea Silvia e de Marte, Deus da guerra. Rhea Silvia, filha de Numitore rei de Alba Longa, é uma sacerdotisa da deusa Vesta e deveria permanecer virgem. Por este motivo não poderia revelar o nascimento dos dois filhos. Os gêmeos foram abandonados em uma cesta às margens do rio Tevere por desejo de Amulio, irmão de Numitore, que se apossou do reino de Alba Longa.
Passa uma loba, vê os gêmeos famintos e amamenta-os. Rômulo e Remo crescem na casa do pastor Faustolo. Um dia é revelado a eles o nome dos seus verdadeiros genitores. Matam Amulio e restituem o poder de Alba Longa ao avô Numitore. Decidem então fundar uma nova cidade.
Mas quem será o rei da cidade? Rômulo ou Remo? Os dois irmãos decidem que o fundador de Roma será aquele que verá voar mais pássaros no céu. O vencedor é Rômulo que torna-se o novo rei. Juntos os dois irmãos escolhem onde será a nova cidade: sobre sete colinas. Rômulo, com um arado, assinala os limites da cidade. Esse limite não poderá ser ultrapassado por ninguém.
Remo ultrapassa os limites e seu irmão o mata. Rômulo é o rei, mas tem um problema: não existem mulheres. Assim, ele e outros homens invadem as terras de Sabini, capturam as mulheres e, deste modo, segundo a lenda, se inicia o povo romano.
Fonte: Livro "Viaggio in Italia" (Vittorio Azzarà - Roberta Scarpocchi - Federica Vincenti)